A boa atuação de Neymar na vitória sobre a Inter de Limeira, por 3 a 0, neste domingo, no interior, não serviu para deixar o técnico Pedro Caixinha satisfeito. O português não gostou da postura da equipe epara as quartas de final do Campeonato Paulista.
“Se nos dois jogos anteriores, a equipe esteve muito compacta e muito coesa, hoje não gostei. A equipe expôs muito as transições. Penso que foi dos jogos que perdemos bolas mais facilmente. Perdemos a bola em zonas onde a equipe não podia estar equilibrada, o que fez com que tivemos de correr mal. Muito provavelmente somando estes jogos, vamos ter valores físicos muito superiores aos últimos dois jogos, e não é isso que nós queremos, porque não é a nossa forma de jogar. E não nos permite ter aquela reação à perda mais efetiva, mas sim ter que correr para trás para reorganizar”, disse Caixinha.
Nem mesmo os gols vindos em jogadas de bola parada, em jogadas ensaiadas, melhoraram o ânimo do treinador.
“Obtivemos aquilo que foi mais importante, que foi ganhar, encontramos os gols em momentos importantes, que são bola parada, que também decidem jogos. Mas naquilo que foi a nossa dinâmica, de sempre ter pressão e reação agressiva, não conseguimos”, avaliou.
“A equipe estava sempre espaçada, não conseguiu levar a bola até a última zona, não finalizava bem. Essas perdas levaram a esses desequilíbrios, que levaram um jogo desligado da nossa parte. Sim, com chegadas, com finalizações, mas não um jogo controlado, pelo menos é assim que a forma como nós temos que abordar.”
O técnico também explicou o fato de Neymar atuar pela primeira vez os 90 minutos da partida em seu retorno ao Santos.
“Era importante que tivesse essa parte em termos de minutagem, daquilo que foi o crescimento. No último jogo saiu de forma mais prematura. Fez um gol e deu duas assistências. Sempre muito importante. É um jogador de muita qualidade, seja com bola em jogo ou em bola parada.”