Desde o início da guerra entre Israel e a organização terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, diversos grupos extremistas que atuam na região também lançaram ataques em direção ao território israelense e a alvos dos Estados Unidos, o principal aliado do Estado judeu, no Oriente Médio.
Todos eles têm algo em comum, segundo autoridades israelenses e americanas: são milícias armadas, treinadas e financiadas pelo Irã, país que desde 1984 é classificado pelo Departamento de Estado americano como um patrocinador do terrorismo.
A formação desses grupos começou após a Revolução Islâmica iraniana, em 1979, como parte de uma estratégia de disseminar os ideais revolucionários na região.
O Exército iraniano não se envolve diretamente nos conflitos regionais. Para isso, utiliza uma subdivisão, o Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica, popularmente conhecido como Guarda Revolucionária Iraniana, fundado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini.
Esse Exército paralelo, que também não suja as mãos, é o responsável por garantir treinamento, logística, armas e financiamento de milícias consideradas estratégicas para o Irã na região, visando disseminar suas ideologias, que incluem o antiamericanismo e a destruição do Estado de Israel.