O Santos vive um filme repetido na temporada.
Assim como Giuliano sofreu uma lesão séria no Paulistão depois de um ótimo início de torneio, agora é a vez de Guilherme, com um estiramento no músculo posterior da coxa esquerda desfalcar o time por tempo indeterminado depois de fazer bons jogos e comandar o time rumo à liderança da Série B, na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, nesta quarta-feira.
O atacante ainda vai passar por exames de imagem e avaliação clínica para entender a gravidade do problema, mas já é desfalque certo para o jogo de domingo, contra o Brusque, pela sexta rodada da Série B. Ele divide a artilharia da equipe com Giuliano, com cinco gols cada.
Importância além dos gols
O desfalque de Guilherme é preocupante por motivos além dos gols: o jogador tem importância tática enorme no esquema de Fábio Carille, principalmente por ter físico e fôlego para participar de toda e qualquer recomposição defensiva da equipe, fechando espaços e ajudando o time também atrás.
Operário da bola, dá dinamismo ao ataque na mesma proporção que organiza e ajuda o setor atrás. Foi assim, por exemplo, justamente no primeiro tempo do jogo de sua lesão, quando levou o Santos com bastante consistência à frente e deu assistência para Gil marcar seu primeiro gol pelo clube.
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Falta de opções?
Carille tem no banco opções para colocar na vaga de Guilherme, mas a principal delas também está fora: Pedrinho trata de uma pubalgia, e embora goste de atuar pela ponta esquerda, não estará à disposição do técnico para o jogo do próximo domingo.
Patrick ainda não empolga no setor. O recém-contratado demonstrou falta de vigor físico e ritmo de jogo nos minutos em que já atuou. Falta, também, confiança, ao escolher, por exemplo, tocar a bola em vez de finalizar quando teve chances.
O treinador pode, então, deslocar Otero para o lado esquerdo e colocar Patati pela direita. Ou até mesmo testar Cazares aberto. Sobram opções, mas, por ora, nenhuma tão consistente quanto Guilherme tem sido para o Santos na Série B do Brasileirão.
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