A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu sete pontos em Mato Grosso do Sul e a população sul-mato-grossense termina o ano de 2023 dividida em relação ao desempenho do petista. A constatação é do Instituto Ranking Brasil Inteligência, o único a divulgar os dados sobre as pesquisas de opinião realizados no Estado.
Derrotado por Jair Bolsonaro (PL) nas eleições do ano passado, Lula conseguiu conquistar o apoio do eleitorado de MS ao ter a aprovação de 55,5%, contra a desaprovação de 40,50% em julho deste ano. O cenário mudou neste mês, com 48% dos eleitores aprovando e 47% reprovando a gestão do petista. Os indecisos somam 5%.
O mesmo movimento foi verificado na avaliação de Lula. O índice de ótimo e bom caiu de 40,20%, em julho, para 35,20% neste mês. Já o percentual de ruim e péssimo passou de 30,30% para 33,80% no mesmo período. Já o regular permaneceu em 25%.
O presidente teve desgaste com a volta dos impostos federais sobre os combustíveis, que haviam sido zerados pelo antecessor para minimizar a política de preços da Petrobras. Além de não mudar a política da petrolífera, Lula ainda arcou com o ônus de voltar a cobrar tributos sobre o óleo diesel e a gasolina.
O petista não conseguiu colher os frutos pelos números da economia, como a inflação em queda, a redução na taxa de desemprego e no aumento do salário mínimo. Lula ainda não cumpriu a promessa de campanha de elevar a tabela de isenção do imposto de renda para R$ 5 mil.
O Instituto Ranking ouviu 3 mil eleitores entre os dias 5 e 12 deste mês em 30 cidades.