Não faltou confusão no ano político em Mato Grosso do Sul. A vida política, sempre intensa, alterou os ânimos da classe, gerando muito barraco, com casos até de boletim de ocorrência.
Na Câmara da Capital, destaque para o bate-boca e quase agressão física entre Alírio Vilassanti (União) e Professor Juari (PSDB). A turma do deixa disso teve que intervir para evitar o pior. Alírio não gostou de um comentário de Juari em uma pauta da educação e foi tirar satisfação durante uma reunião na Assomasul. A briga foi feia a ponto de Juari ameaçar registrar boletim de ocorrência. O presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB) precisou intervir para evitar que a confusão ficasse ainda maior.
Também teve barraco em Brasília, com mudança na relação entre Vander Loubet (PT) e Camila Jara (PT), dois representantes do PT na Capital Federal. Vander, que era entusiasta da eleição de Camila na Capital, passou a repensar o assunto depois que ela fez um escândalo na frente do presidente da Câmara, durante reunião em Brasília.
O clima ferveu na reunião da bancada de Mato Grosso do Sul com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para cobrar a tramitação da PEC 132, que assegura indenização para os produtores rurais afetados por terras declaradas como indígenas.
A deputada Camila Jara (PT) não gostou nada da reunião e ao final disse que não tiraria foto com o grupo. O que já era climão virou barraco quando Camila começou a questionar a participação do deputado federal Vander Loubet (PT), mesmo ele sendo coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul.Em tom pouco amigável, Camila chegou a dizer que iria representar contra Vander no conselho de ética do partido, alegando que ele estaria indo contra as diretrizes do partido.
Na Assembleia, as discussões entre Pedro Kemp (PT) e Rafael Tavares (PRTB) e João Henrique (PL) e a base do governo foram intensas, mas nada comparado ao atrito entre os deputados Geraldo Resende (PSDB) e Neno Razuk (PL) e Zé Teixeira (PSDB).
Geraldo Resende disse em entrevista que Dourados tinha dedo podre para escolher prefeito e os deputados estaduais não gostaram nada. Neno rebateu, dizendo que Geraldo tinha a cabeça podre. Geraldo, por sua vez, sugeriu que o deputado tivesse problemas com drogas. Neno admitiu que fez uso de maconha, na adolescência, mas sugeriu que Geraldo fizesse um exame de cabeça, alegando que estava senil. O barraco terminou com uma moção de repúdio contra o deputado federal Geraldo Resende.
Dizem que religião, política e futebol não se discutem e prefeitos comprovaram essa tese. Um jogo de futebol da Copa Assomasul precisou ser interrompido após uma briga entre os prefeitos de Vicentina, Marquinhos do Dedé, e de Caarapó, André Nezzi.
O prefeito de Vicentina, Marquinhos do Dedé, afirma ter sido agredido por Nezzi, que teria jogado água nele e feito ameaças de que iria pegá-lo. “Agora, está dando um de santo’, criticou o prefeito, afirmando que Nezzi estava acompanhando o jogo de dentro do gramado.
Já o prefeito de Caarapó, André Nezzi, alegou que estava acompanhando como diretor esportivo, ao lado da esposa, quando Marquinhos do Dedé invadiu o campo, já exaltado, ofendendo todo mundo.
“Não feliz, desceu da arquibancada, invadiu o campo, veio nos ofender, falando que estava sendo roubado, que só tinha futebol porque deu as bolas. Pelo jeito, estava bêbado e infelizmente a gente tem que suportar esse tipo de coisa’, criticou.
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