Com a chegada da metade de agosto, o mercado de carne bovina no Brasil apresenta sinais de enfraquecimento na demanda interna, refletindo o menor poder aquisitivo da população. Esse ciclo, já conhecido pelas indústrias, tem levado à realização de compras mais cautelosas, focadas apenas no preenchimento das escalas de abate. Em contrapartida, os pecuaristas estão segurando suas boiadas, aguardando melhores preços no mercado.
Em Alagoas, as cotações para todas as categorias bovinas seguiram estáveis, com as escalas de abate mantendo-se em média de dez dias. No Rio Grande do Sul, na região Oeste, o mercado registrou alta nas cotações do boi gordo e da vaca gorda na última quinta-feira, enquanto a novilha manteve estabilidade. Em Pelotas, o boi gordo teve uma valorização de 1,0%, embora as demais categorias não tenham apresentado variações significativas nos preços. No Rio de Janeiro, o mercado também se manteve estável para todas as categorias, sem grandes mudanças na comparação diária.
Esse cenário reflete a cautela tanto das indústrias quanto dos pecuaristas, que aguardam os próximos movimentos do mercado para definir suas estratégias, mantendo o mercado bovino em relativa estabilidade, conforme análise do informativo “Tem Boi na Linha”.