Quatro meses após a última atualização do Ranking Mundial Feminino da FIFA (Federação Internacional de Futebol) o cenário do futebol internacional feminino passou por transformações marcantes. Entre agosto e dezembro de 2023, um recorde de 400 partidas entre seleções foram disputadas, impactando diretamente no posicionamento das nações. O Brasil, tradicionalmente um membro do top 10, enfrentou uma queda, passando da 9ª para a 11ª posição.
A última vez que a Seleção Brasileira Feminina esteve fora do top 10 foi em setembro de 2019, ocupando a 11ª colocação, mesma posição registrada no ranking mais recente. Esta classificação representa o pior desempenho do Brasil, contrastando com o ápice alcançado em 2009, quando Marta e sua equipe atingiram o 2º lugar no Ranking Mundial Feminino.
Apesar da queda, o Brasil ainda mantém a posição mais alta entre as nações sul-americanas, com a Colômbia ocupando a segunda colocação regional, em 23º, seguida pela Argentina, que se encontra na 31ª posição.
A grande surpresa nesse período foi a ascensão da Espanha, que conquistou a liderança do ranking mundial. A Suécia, anteriormente em 1º lugar, caiu para a 5ª posição. Os Estados Unidos e a França ocupam o 2º e 3º lugares, respectivamente, completando o pódio atual.
Enquanto a Espanha celebra sua inédita liderança no ranking, Portugal enfrenta um momento desafiador. Recentemente rebaixado na Liga das Nações Feminina da UEFA, a seleção portuguesa também experimentou uma queda no Ranking Mundial, agora ocupando a 21ª posição.