O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com alta em seus preços. No entanto, durante esta sexta-feira (1), o movimento aconteceu de maneira bastante comedida, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.
Isso porque algumas indústrias estiveram ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo.
“As escalas de abate no geral permanecem apertadas, ainda na pior posição da atual temporada. As exportações agressivas também são uma variável importante a ser considerada, já absorvendo em torno de 40% da produção brasileira de carne bovina”, disse o analista da empresa Fernando Henrique Iglesias.
O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes. O ambiente de negócios volta a sugerir pela alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
“Importante mencionar que a carne bovina tende a perder ainda mais competitividade na comparação com as proteínas concorrentes, em especial com a carne de frango”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro do boi ainda é precificado a R$ 23,40 por quilo. O quarto dianteiro segue cotado a R$ 18,25 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,50, por quilo.
O dólar comercial encerrou em alta de 1,52%, sendo negociado a R$ 5,8697 para venda e a R$ 5,8678 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7625 e a máxima de R$ 5,8738. Na semana, a divisa subiu 2,88%.
Média da arroba do boi no país
- São Paulo: R$ 321,25
- Goiás: R$ 316,43
- Minas Gerais: R$ 318,53