A advogada e influenciadora Deolane Bezerra teve a prisão domiciliar revogada no início da tarde desta 3ª feira (10.set.2024) após descumprir medidas cautelares e voltou ao presídio. Ela foi alvo de uma megaoperação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Nesta 3ª feira, a influenciadora foi ao Fórum Rodolfo Aureliano para assinar os termos da prisão domiciliar concedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco na 2ª feira (9.set). A prisão preventiva havia sido convertida em domiciliar por ela ter filho abaixo de 12 anos.
O Poder360 apurou que Deolane foi informada no local sobre a revogação da medida. Isso se deu após a advogada descumprir as ordens de não se pronunciar por meio de redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação, medida cautelar imposta pela Justiça para a concessão de sua prisão domiciliar. O processo está sob sigilo.
Deolane esteve detida de 4 a 9 de setembro na Colônia Penal Feminina do Recife. Durante a saída da prisão, na 2ª feira, a influenciadora falou para a imprensa que era vítima de uma “prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade”.
Deolane foi presa em 4 de setembro durante operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco. Foram apreendidos bens de luxo, como carros, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de ativos financeiros.
Também investigados, o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e a mulher, Maria Eduarda Quinto Filizola, se entregaram à polícia na 5ª feira (5.set.2024).
A ação mobilizou 170 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães, das Polícias Civis de Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Paraná e Goiás. Eis a íntegra do processo (PDF – 26 MB).
Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão e outros 24 de busca e apreensão domiciliar durante a operação que envolve a Esportes da Sorte. Os mandados foram cumpridos em várias localidades, como Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR), além de Goiânia (GO).
Além disso, foi realizado o sequestro de bens e valores, bloqueio judicial de ativos financeiros e outras medidas cautelares. Todos foram expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca do Recife.
Em Pernambuco, o material apreendido foi encaminhado para o Depatri (Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais).
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