O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços em alta ao longo da semana. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em linha com a posição das escalas de abate, que permanecem encurtadas.
“Diante da maior necessidade de compra, as indústrias seguem reajustando os preços na compra de gado”, disse.
Conforme Iglesias, a expectativa positiva se dá em meio à boa condição de demanda, com exportações bastante representativas e com o mercado interno também contando com bom potencial de consumo.
Por outro lado, a carne bovina pode perder competitividade em relação às proteínas concorrentes no decorrer do segundo semestre.
Os preços médios da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 12 de setembro:
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 313,109 milhões em setembro (5 dias úteis), com média diária de US$ 62,622 milhões.
A quantidade total exportada pelo país chegou a 70,984 mil toneladas, com média diária de 14,197 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.411,00.
Em relação a setembro de 2023, há alta de 41,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 45,6% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 287% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
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