Se Endrick foi o protagonista do Palmeiras na conquista do Brasileirão de 2023, Estêvão assumiu o papel na busca pelo título nacional deste ano. Brigando pela artilharia da competição, o camisa 41 já tem números melhores do que o amigo, cria da base alviverde e hoje no Real Madrid, da Espanha.
Isto porque Estêvão é o jogador com mais participações diretas para gols na atual edição do campeonato: 18, sendo dez gols e oito assistências. Com a lesão de Pedro, ele briga pela artilharia e está a um gol de empatar com o atacante do Flamengo.
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Se levar em conta apenas os gols feitos, o meia-atacante está a um também de empatar com a marca de Endrick, que balançou as redes 11 vezes no Brasileirão passado. A diferença é que o ex-camisa 9 não deu assistências naquela edição, contra as oito do atual destaque alviverde.
É provável, portanto, que Estêvão tenha o dobro de participações em gols comparado ao atacante do Real Madrid no título do ano passado. Ele precisa marcar ou dar assistência mais quatro vezes nos oito jogos restantes.
Há uma diferença de posicionamento entre as duas crias palmeirenses, já que Endrick era um dos atacantes e quem concluía as jogadas no time de 2023, e Estêvão faz não apenas isso, pois atua aberto pelo lado direito. Participa, portanto, mais do jogo.
Os líderes da geração de R$ 1 bilhão das categorias de base do Palmeiras têm similaridades na trajetória: ambos se firmaram como titulares aos 17 anos, foram negociados com antecedência para a Europa e já foram convocados para a seleção brasileira principal.
Estêvão permanecerá na Academia de Futebol até o fim do primeiro semestre de 2025, quando se apresentará ao Chelsea, da Inglaterra. Até lá, disputa até o fim o Brasileirão, além do Paulista e o novo Mundial de Clubes, ano que vem.
Com o desempenho destacado, Abel Ferreira e os companheiros de elenco são só elogios para o garoto, que deve ser mais uma vez titular no jogo contra o Fortaleza, sábado, às 16h30 (de Brasília).
– Eu tenho alguma dificuldade em dar moral aos jogadores, não gosto porque às vezes os elogios podem ser traiçoeiros, porque o que ele fez já passou e o jogador tem que estar top outra vez. Ele contribui muito na qualidade que tem, é driblador. Já falei que é para aproveitar muito enquanto ele está aqui – afirmou Abel.
– O Estêvão tem tudo para ser um dos melhores do mundo, tem muito repertório, bateu a marca do Neymar no Brasil por idade. Ele para mim é o cara. (…) Eu com 17 anos não tinha o que ele tem hoje, é o que faz ele se tornar um cara diferente, vai viver muita coisa diferente no futebol – reforçou Raphael Veiga.
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