O estudante, natural de Piranhas, interior de Goiás, estuda medicina na Faculdade Morgana Potrich (FAMP), em Mineiros (GO), e estava há um mês realizando o internato na Santa Casa de Campo Grande.
Conforme o boletim de ocorrência, João Vitor estava visivelmente embriagado e usava uma pulseira de um bar localizado na capital de Mato Grosso do Sul. No interior de seu carro, a polícia encontrou bebidas alcoólicas. O grupo de corredores que acompanhava Danielle na rodovia afirmou que o veículo fazia zigue-zague na pista.
Manifestação
Durante a manifestação, a amiga da vítima e também corredora, Luciana Ferraz, relembrou o acidente. Segundo ela, foram momentos de desespero.
“Foi tudo muito rápido. Muito rápido (…) E eu só escutei um barulho e senti um tranco no meu corpo. Nunca imaginei que fosse um carro. Aí vi algo voando, né? Mas não pensei que fosse ela. Quando me virei e olhei para o chão, vi o tênis dela no asfalto. Aí caiu minha ficha: era a Dani que tinha voado. Entrei em desespero, comecei a gritar por socorro (…) Eu só pedia para Deus não levar ela. Implorei. Pensei na filhinha dela, na família, em tantos sonhos, tantos planos. E eu só perguntava: ‘Ela tá respirando? Ela tá respirando?’. Fico com essa imagem dela voando. É muito triste.”