Um estudo realizado por pesquisadores do SickKids (Hospital for Sick Children), do OICR (Ontario Institute for Cancer Research) e da UHN (University Health Network), demonstrou que a análise de exames de sangue de pacientes com SLF (síndrome de Li-Fraumeni), doença hereditária que aumenta a predisposição ao desenvolvimento de câncer ao longo da vida, permite detectar o problema mais cedo.
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As descobertas foram publicadas no científico Cancer Discovery.
Em entrevista ao R7, o geneticista Pablo de Nicola, da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica que a SLF é uma síndrome rara, herdada pela família, em que ocorre uma mutação no gene TP53, que predispõe seus portadores ao desenvolvimento de cânceres ao longo da vida.
A oncogeneticista Allyne Cagnacci, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, afirma que o TP53 está ligado à supressão de tumores, com funções no ciclo celular, entre elas a morte das células e reparo do DNA.