A inteligência israelense diz que o projeto de construção do túnel foi liderado por Muhammad Sinwar, irmão do líder da organização terrorista em Gaza, Yahya Sinwar.
“Hamas investiu persistentemente e deliberadamente enormes quantias de dinheiro e recursos em túneis terroristas que servem apenas a um propósito — atacar o Estado de Israel e seus residentes. Essa rede estratégica de túneis de ataque, grande o suficiente para permitir a passagem de veículos, foi liderada por Muhammad Sinwar e cavada intencionalmente perto de um cruzamento dedicado ao movimento de gazenses para Israel para trabalho e cuidados médicos”, afirmou o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz internacional das FDI.
A rede de túneis do território palestino foi estratégica para os terroristas durante muitos anos. Além de permitirem o deslocamento interno sem o risco de ser alvo de um bombardeio, as vias subterrâneas foram usadas para esconder armas e lançar foguetes.
Muitos acessos a esses túneis estão próximos a locais usados pela população civil, como escolas e hospitais. A imprensa americana noticiou na semana passada que Israel havia iniciado a inundação de algumas passagens usando água do Mar Vermelho, a fim de inutilizá-los definitivamente.
Estratégia parecida foi adotada pelo Egito, já que o Hamas usava túneis transfronteiriços para contrabandear produtos, inclusive armas, e também para a saída de cidadãos.
Oficiais da inteligência israelense estimam que a rede de túneis tenha cerca de 400 km.