A crescente demanda por feijão-preto entre os brokers de vários países está gerando um cenário desafiador, de acordo com o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). As perdas ocorridas aqui não apenas afetarão os consumidores no Brasil, mas também em diversas nações. Agora, surge a oportunidade de aumentar as exportações com um considerável volume, além de ampliar a produção na segunda safra e nas áreas irrigadas. No entanto, enfrentaremos desafios constantes, inicialmente na busca por lotes disponíveis e, posteriormente, na persuasão dos produtores para efetuarem a venda.
Os empacotadores de Feijão-preto no Paraná estão enfrentando a pior safra para aquisições, tornando a situação ainda mais delicada. A dificuldade persistirá, e é crucial superar os obstáculos para garantir a oferta do produto. A incerteza sobre a gestão da escassez de Feijões nos próximos meses é evidente, e é fundamental adotar estratégias proativas.
Certamente, se houvesse disponibilidade, já teríamos iniciado a importação de países como China ou Estados Unidos. Contudo, essa opção não está disponível no momento. Diante desse panorama, é imperativo explorar soluções alternativas e buscar maneiras eficazes de lidar com a demanda crescente, garantindo a satisfação dos consumidores em âmbito nacional e internacional.
“A dificuldade será uma constante: primeiro, para encontrar um lote e, depois, para convencer o produtor a vender. Os empacotadores de Feijão-preto do Paraná estão enfrentando a pior safra para compras que já tiveram. Não há como saber exatamente como será gerida a falta de Feijões nos meses à frente. Teríamos, com certeza, começado a importar da China ou dos Estados Unidos, por exemplo, se houvesse disponibilidade lá, mas não tem”, ressalta.
BATANEWS