O Exército israelense realizou um bombardeio em Beirute, capital do Líbano, nesta 6ª feira (20.set.2024), no maior ataque desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em 7 de outubro. A ofensiva foi uma resposta ao lançamento de 150 foguetes pelo Hezbollah contra o norte de Israel.
O Ministério da Saúde do Líbano informou que o bombardeio deixou 12 mortos e 59 feridos. Entre as vítimas estava Ibrahim Aqil, comandante de operações militares do Hezbollah e principal alvo da ação israelense. Aqil era procurado pelos Estados Unidos por seu envolvimento no atentado à Embaixada dos EUA em Beirute, em 1983. As informações são da agência Reuters.
O governo libanês condenou o ataque, ressaltando o impacto sobre os civis e os danos à infraestrutura da capital. Em uma breve declaração à mídia israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que os objetivos de Israel eram claros e que suas ações “falavam por si”.
Mais cedo, o Hezbollah afirmou ter lançado 150 foguetes no norte de Israel, divididos em 7 ataques. Um dos projéteis teria atingido o centro de inteligência israelense na região.
Os ataques desta 6ª feira (20.set) vêm depois de explosões de pagers e comunicadores do tipo walkie-talkies utilizados pelo Hezbollah. O grupo e o governo libanês acusam Israel de hackear os dispositivos de comunicação, resultando em ao menos 32 mortes.
Depois do bombardeio, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resposta firme às agressões de Israel, acusando o país de praticar uma “guerra tecnológica’ contra o Líbano.
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