A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou que a campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), exclua uma publicação feitas nas redes sociais que divulga que a colocação de uma faixa na Avenida Paulista, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seria supostamente a mando da gestão de Ricardo Nunes (MDB).
O atual prefeito, que busca a reeleição, e conta com o apoio do ex-capitão, anunciou que pediria uma investigação para identificar os responsáveis pela colocação da bandeira no local e que trazia os dizeres: ‘Bolsonaro parou, Marçal começou. Marçal presidente do Brasil’.
À Justiça, Nunes afirmou que Marçal, mesmo sabendo que a bandeira foi hasteada pelos seus apoiadores, criou uma notícia falsa ao associar o ato à sua campanha. O prefeito pediu uma liminar para a exclusão imediata do vídeo publicado por Marçal em seu perfil no Instagram.
Ao juíza auxiliar da propaganda, Claudia Barrichello, acatou o pedido e determinou ao Facebook, responsável pelo Instagram, que exclua a publicação em até 24 horas, sob pena de multa. Em sua decisão, a magistrada citou ‘potencialidade lesiva do conteúdo para a imagem do candidato, bem como a abrangência do veículo de publicação em questão, com rápida difusão a elevado número de pessoas’’
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