A Polícia Civil de Maracaju, indiciou um médico, de 25 anos, por estupro e importunação sexual contra pelo menos cinco colegas de trabalho.
Os crimes sexuais em série chegaram ao conhecimento da polícia no final do ano passado, com a informação de que o médico que atuava na cidade cometia os crimes contra colegas de trabalho, ainda em ambiente laboral.
As informações foram repassadas à polícia pela primeira vítima, uma enfermeira. Ela disse que o médico tentou agarrá-la, usando violência no intuito de praticar atos libidinosos.
A partir dessa denúncia, outras testemunhas, que tiveram contato com o médico, foram ouvidas, momento em que foi apurado que as práticas de cunho sexual eram frequentes, envolvendo atos de importunação sexuais como elogios impróprios, até uma tentativa de estupro, utilizando-se de violência, como ocorreu com a primeira vítima que procurou a Polícia Civil.
Durante as investigações foi identificado outras quatro vítimas, todas mulheres, profissionais da saúde, que relataram que autor teria praticado cantadas constrangedoras de cunho sexual, inclusive na presença de pacientes, assim como teria as tocado/encostado na tentativa de praticar ato sexual sem a consentimento das vítimas.
O médico foi identificado e indiciado pela Polícia Civil por um crime de estupro, e quatro crimes de importunação sexual.
O Inquérito Policial foi remetido ao Poder Judiciário e aguardará julgamento.
Segundo a polícia, o hospital o qual o médico trabalhava instaurou um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para apurar a responsabilidade funcional e puni-lo também na esfera administrativa. A partir de então, o médico foi afastado cautelarmente de suas atividades na cidade.
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