O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul teve uma quarta-feira lenta, e indicações estáveis, com compradores com bons estoques, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Pela sexta semana consecutiva, cooperativas e cerealistas mantém o preço balcão, o que revela, de um lado, a pouca pressa do produtor, e do outro, o pouco apetite do comprador em razão da colheita no centro-oeste”, comenta.
“Produtores capitalizados pela soja, ou simplesmente sem pressa de vender, e compradores apoiados pelo potencial de uma grande colheita: a receita perfeita para um mercado lento. Poucas novidades no que diz respeito à comercialização de milho por aqui. Compradores insistem em indicar R$ 62,00 no que se trata da sexta semana praticamente sem alterações, produtores começam as pedidas em R$ 63,00. Sem relatos de negócios”, completa.
Produtores esperam por melhores cotações em Santa Catarina, com negócios a R$ 61,00 no porto. “Nesta quarta-feira, diferença de pelo menos R$ 2,00 entre intenções de venda e indicações, em que produtores pediam entre R$ 60,00 a R$ 61,00 FOB interior e indicações foram de R$ 58,00 CIF fábrica em Chapecó, Xanxerê e Xaxim; e R$ 62,00 CIF em Rio do Sul. Segundo relatos, ao menos 5 mil toneladas teriam sido originadas do Paraná, sendo negociadas CIF São Francisco a R$ 61,00 com entrega outubro e pagamento para o final do mesmo mês”, indica.
O Paraná tem negócios no oeste a R$ 52,00/sc. “Os preços da saca mantiveram- se no estado onde estima-se, dentre nossos correspondentes, que cerca de 2 mil toneladas tenham sido comercializadas. Indicações permanecem em R$ 45,00 em Dourados, R$ 42,00 em Maracaju, R$ 41,50 em Sidrolândia e R$ 45,00 Campo Grande”, conclui.