Com o término da “safra de capim” se intensificando em todo o Brasil, as cotações do boi gordo estão sob pressão, conforme análise do informativo “Tem Boi na Linha”. Nas praças paulistas, os compradores encontram-se em uma posição confortável, com escalas de abate programadas para, em média, 15 dias. Do lado dos vendedores, a falta de precipitação em São Paulo tem reduzido a massa e a qualidade das pastagens, aumentando a necessidade de venda dos bovinos para aliviar a pressão nos sistemas de pastagem.
As cotações do boi gordo, vaca e novilha permanecem estáveis. No entanto, a arroba do “boi China” sofreu uma queda de R$2,00.
Na região de Marabá e Redenção, no Pará, com as pastagens sendo afetadas pelo avanço do outono, a oferta de bovinos aumentou, resultando em escalas mais longas e preços pressionados. Em Marabá, houve uma queda de R$5,00 por arroba na cotação da vaca gorda, enquanto as demais categorias permaneceram estáveis. Em Redenção, a cotação do boi gordo caiu R$2,00 por arroba, com as demais categorias mantendo-se estáveis. A cotação do “boi China” em ambas as localidades ficou estável.
Em Goiás, a cotação do boi gordo destinado ao mercado interno caiu R$2,00 por arroba em Goiânia e no sul do estado, enquanto as demais categorias permaneceram estáveis.
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