Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), as cotações do milho iniciaram a semana dando sequência às quedas da semana anterior, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro da B3, em São Paulo continuaram a recuar nesta segunda-feira, mesmo com as altas somadas do dólar (1,25%) e de Chicago (0,26%)”, comenta.
“É que a pressão de ofertas do interior para desocupar armazéns e escoar a safra continua grande. Há algum volume armazenado a céu aberto no Mato Grosso, que precisa ser escoado antes das chuvas de novembro e isto pressiona os preços. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 53,09, baixa de R$ -0,56 no dia e baixa de R$ -1,98 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 57,41, baixa de R$ -0,48 no dia, baixa de R$ -1,35 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 61,14, baixa de R$ -0,25 no dia e baixa de R$ -0,99 na semana”, completa.
Em Chicago o milho passou por leve alta. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,26 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 475,75. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,10 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 487,75”, indica.
“O milho negociado em Chicago fechou com leve alta nessa segunda-feira. O mercado tentou equilibrar os cortes do relatório WASDE de sexta-feira, mas que ainda deixam a safra americana abundante, contra a entrada da grande safra brasileira no mercado internacional. Nessa gangorra a cotação do milho fechou em alta, mas muito próxima da estabilidade”, conclui.