Letícia Oliveira da Rocha, 20 anos, teve soltura concedida pela Justiça, nesta quarta-feira (3), após ser presa em flagrante, em Campo Grande. Ela é investigada por guardar uma caminhonete S-10 roubada de Sidnei Batista, 50 anos, assassinado durante o assalto, em Chapadão do Sul.
Rocha, que mora no Jardim Colibri, foi indiciada por receptação e presa junto a mais três criminosos, sendo um casal e um homem. A suspeita, segundo investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros, o Garras, teria recebido R$ 200 dos criminosos para ficar com o veículo.
Ainda segundo investigado, o presidiário Matheus Felipe Urbano da Silva é que comprou o veículo por R$ 100 mil e 100 gramas de cocaína aos três envolvidos no crime.
Permanecem presos o casal Walter Rafael Vicente Bueno e Claricia Santos de Sousa, além de Matheus Felipe, que já estava no Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande.
As audiências de custódia foram feitas nesta quarta-feira, sendo que somente Letícia teve liberdade concedida.
O espaço está aberto para manifestação dos suspeitos ou das defesas deles.
Clarícia e Walter em hotel antes da prisão (Foto: Reprodução O Correio News)
Crime
O agiota Sidnei foi abordado dentro de casa, na noite do dia 28 de junho, em Chapadão do Sul. Dois homens o renderam, mas ele reagiu e foi amarrado e colocado dentro do veículo. Os bandidos foram até uma plantação de algodão e tiraram Sidnei da caçamba da caminhonete.
Ainda segundo os depoimentos, o dono da S-10 reagiu novamente e por isso foi morto com um tiro na cabeça. O corpo foi enterrado na plantação, perto de uma estrada que segue rumo a Chapadão do Céu, em Goiás.
Os criminosos, sendo Walter Rafael Vicente Bueno, o comparsa, identificado apenas como ”Neguinho” e a esposa de Walter, Claricia vieram para Campo Grande, onde marido e mulher ficaram hospedados em um hotel.
A sobrinha de Sidnei denunciou o roubo à polícia de Chapadão, que por sua vez informou o Garras. A polícia em Campo Grande descobriu o veículo roubado e prendeu o casal, que já estava em um segundo hotel. Os assassinos informaram onde desovaram o cadáver de Batista.
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