Cerca de 5.000 refugiados de Nagorno-Karabakh, enclave armênio no território azerbaijano, chegaram nesta segunda-feira (25) à Armênia, após a ofensiva militar relâmpago das tropas de Baku, no dia 19 de setembro. A ação do Azerbaijão obrigou os rebeldes separatistas armênios a entregar as armas e pedir um cessar-fogo.
O avanço das tropas do Azerbaijão na região, habitada em sua maioria por armênios, gerou uma crise política em Yerevan, onde o primeiro-ministro Nikol Pashinyan enfrenta protestos por não mobilizar o Exército.
Alguns dias após os combates, a Armênia contabilizou, nesta segunda-feira, a chegada de 4.850 refugiados a seu território. O governo do Azerbaijão prometeu garantir os direitos dos armênios, mas eles preferiram deixar o enclave.
Segundo a imprensa estatal do Azerbaijão, representantes de Baku participaram em uma segunda rodada de negociações de paz com representantes da comunidade armênia em Nagorno-Karabakh, com o objetivo de “reintegrá-los” ao país.
O Alto Karabakh é reconhecido internacionalmente como parte do Azerbaijão, mas é parcialmente administrado por autoridades armênias dissidentes, que consideram a região como sua pátria ancestral.
msn