A soja encerrou a semana passada com oscilações próximas à estabilidade, registrando leve alta, de acordo com a StoneX. O contrato para março fechou a sexta-feira (21) cotado a 1039,5 cents por bushel. O principal fator que impediu uma valorização mais expressiva foi a boa perspectiva para a safra da América do Sul, especialmente no Brasil, apesar de algumas perdas de produtividade devido ao clima seco. O mercado segue monitorando o avanço da colheita sul-americana, enquanto aumentam as especulações sobre a área plantada nos EUA para a safra 2025/26.
Atualmente, há apostas de uma redução na área plantada de soja nos EUA, com o milho ganhando mais espaço. Essa tendência é explicada pelo comportamento dos preços, já que o cereal tem apresentado uma valorização mais significativa em comparação à oleaginosa. Caso essa previsão se confirme, o equilíbrio da oferta global de soja pode ser afetado, impactando os preços futuramente.
O mercado também segue atento à demanda internacional, especialmente da China, maior importador global da oleaginosa. Fatores como estoques elevados e as decisões de compra do país asiático podem influenciar a precificação da soja em Chicago nas próximas semanas.