A Polícia Civil, através da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Bataguassu, investiga uma denúncia de abuso sexual ou estupro de vulnerável, supostamente cometido pelo próprio pai contra a filha de 18 anos, que é autista.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na DAM na última quarta-feira (27), pela mulher do suspeito e mãe da vítima, ela contou que desde janeiro notou um comportamento anormal do seu marido com a filha de 18 anos, que possuí transtornos autistas, segundo ela, principalmente aos finais de semana, após ela levantar e ir preparar o café, a vítima levantava ia para o quarto e se deitava em companhia do pai, porém a porta ficava fechada, o que levantou desconfiança.
Segundo a mulher, desconfiada que poderia estar acontecendo algo de anormal, em um dos dias ela abriu repentinamente a porta, com o interesse flagrar algo, e mesmo fazendo calor, encontrou o homem enrolado com um cobertor junto a filha, porém ao notar que a porta se abriu ele teria se virado rapidamente e muito assustado se afastado da filha, ainda segundo ela, a cena teria acontecido outras vezes, porém uma das vezes a mulher teria notado que o pênis do mesmo estaria ereto, o que fez as suas desconfiança ganharam ainda mais certeza de algo estava acontecendo.
De acordo com o registro, após o ocorrido, a mulher conversou com a filha e perguntado se estava acontecendo algo de errado e se o pai havia mexido ou tocado em alguma parte de seu corpo, momento que a jovem com muita dificuldade, relatou a mãe que o pai havia tocado em sua perna e bumbum, sendo assim a mulher relatou que afastou a vítima do pai, não deixando o mesmo mais ficar a sós com a jovem ou algo do tipo e procurou a Polícia Civil.
A mulher relatou ainda na delegacia, que não chegou a questionar o suspeito sobre o ocorrido, com medo dele cometer qualquer ato contra a própria vida, pois o mesmo já teria sofrido com depressão no passado e ameaçado tirar a própria vida, porém a mesma solicitou a uma medida protetiva de urgência contra o suspeito.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que trata o caso como estupro de vulnerável, porém com o agravante da vítima se tratar de uma pessoa especial.