O Vaticano aprovou nesta 4ª feira (20.nov.2024) um texto que reformula os ritos fúnebres papais. Com a decisão, deixa de ser obrigatório que os pontífices sejam enterrados em 3 caixões interligados de chipre, chumbo e carvalho. O livro litúrgico com as novas regras substituirá a edição anterior, publicada em 2000 pelo papa João Paulo 2º.
A mudança foi um pedido do Papa Francisco, que optou por ser enterrado em um caixão simples de madeira revestido de zinco. O texto permite que o corpo do pontífice não precise ser exposto num catafalco –suporte ou plataforma alta– na Basílica de São Pedro.
Além disso, a constatação da morte não será mais feita no quarto do papa, mas na capela. Os fiéis também poderão visitar o corpo com o caixão aberto.
“Uma 2ª edição tornou-se necessária. […] Primeiramente porque o papa Francisco solicitou, como ele mesmo afirmou em várias ocasiões, sobre a necessidade de simplificar e adaptar certos ritos para que a celebração do funeral do Bispo de Roma possa expressar melhor a fé da Igreja em Cristo’, disse o Arcebispo Diego Ravelli, Mestre de Cerimônias Apostólicas, ao Vatican News .
Quando morrer, Francisco, que tem 87 anos, será o 1º papa a ser enterrado fora do Vaticano em mais de 100 anos. O pontífice já havia dito em dezembro de 2023 que desejava simplificar o rito funerário.
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