Um jogador que quisemos, no Palmeiras pediram 18 milhões de euros e ele foi para outro clube brasileiro por sete (milhões de euros). O Palmeiras é isso. Vende caro e vai ter que comprar mais caro.
Assim desabafou o técnico Abel Ferreira, na última quarta-feira, ao destrinchar os movimentos do Palmeiras no mercado. Não citou nomes na entrevista. A reportagem do ge, contudo, apurou que o comentário era referência ao atacante Canobbio, que estava no Athletico.
Aos 26 anos, o uruguaio chegou a ser procurado pelo Alviverde, que recuou do negócio por conta dos valores, e terminou se transferindo para o Fluminense por 6 milhões de euros – que são cerca de R$ 37 milhões na atual cotação – por 80% dos direitos econômicos.
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Abel revelou a situação durante a coletiva após a vitória sobre a Portuguesa, no Allianz Parque, chamando a atenção para o aumento nos valores pedidos por outros clubes ao Palmeiras, à medida que o clube alviverde também consegue vendas maiores – como nos casos de Endrick, Estêvão e agora Vitor Reis.
No caso de Canobbio, o atacante – que pode atuar dos dois lados do campo – havia sido procurado para o posto de ponta ainda desejado pelo Verdão.
Ele começou a carreira no Fénix, do Uruguai, passou pelo Peñarol e disputou as últimas três temporadas pelo Athletico, acumulando 18 gols e 16 assistências em 141 partidas no clube paranaense.
Canobbio se tornou a contratação mais cara da história do Fluminense em valores absolutos. O atacante de 26 anos teve 80% dos direitos comprados pelo Flu por 6 milhões de euros (cerca de R$ 37 milhões na atual cotação). A contratação superou a do volante Hércules, que teve 70% dos direitos econômicos adquiridos por R$ 29 milhões, no início desta janela de transferência.