No mercado de milho para exportação, o nível de prêmios está menor do que em agosto e setembro, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $ 83 para os embarques de outubro, caíram $ 5 cents/bushel para $ 75 em novembro e permaneceram a $ 75 em dezembro”, comenta.
“Mercado exportador parece novamente corrigir os prêmios, com compradores, ao terem noção do tamanho da safra brasileira, mantém preços nominais, tanto em Paranaguá como em São Francisco. Não à toa, os dois portos mantiveram-se parados no dia de hoje, onde foram vistas apenas 2 mil toneladas na ferrovia, com entrega em novembro e destino ao porto de Paranaguá. Em Santos, o tom dos negócios foi outro: com preços competitivos e dificuldades logísticas apresentadas em portos paranaenses, os rumores levam a crer que no dia de hoje, rodaram cerca de 20 mil toneladas por lá, entre preços de R$ 65,00 a R$66,50 a saca”, completa.
Preços inalterados para o milho paraguaio, com tentativas de venda de produto fora de padrão. “Milho tentando reagir no nível local, mas não melhora em relação ao dia anterior, continuando em níveis onde o produtor segue mantendo a resistência. Os compradores mais ativos são exportadores, dando melhores condições do que as indústrias, o setor de álcool e outros menores. Da mesma forma, negócios específicos são relatados diariamente”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 223 para outubro, U$ 223 para novembro e US$ 223 para dezembro. Os preços flat do milho caíram para US$ 229 FOB nos EUA, subiram para US$ 251 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 224 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 227 FOB na França, estão em US$ 190 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 180 na Ucrânia”, conclui.
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