No início dos anos 2000, a cultura do arroz enfrentava uma grave crise devido ao desafio do controle de plantas daninhas – com destaque para o arroz daninho, uma verdadeira ameaça à produtividade desta cultura. Foi nesse cenário que a BASF lançou o Sistema Clearfield®, uma inovação projetada para enfrentar esse desafio que se propôs a entregar controle eficaz sobre invasoras, tais como o arroz vermelho e o capim arroz, que eram uma preocupação constante para os agricultores da época.
“Não só para a BASF, mas para toda o segmento, foi um marco, um divisor de águas do que existia e do que passou a ser construído a partir do lançamento da tecnologia. Então, nós vemos no arroz uma cultura extremamente importante para o Brasil, uma cultura que está diretamente ligada a segurança alimentar do país. Hoje, e diariamente, milhões de brasileiros podem ter a certeza de que o arroz estará presente na sua alimentação, sendo que 80% vem do sul do país”, afirma José Mauro Guma, gerente de Marketing de Sementes de Arroz da BASF.
À medida que o Sistema Clearfield® comemora duas décadas de sucesso, a BASF inovou novamente e apresentou a tecnologia Provisia®. Essa solução foi projetada para se integrar ao sistema produtivo do arroz, oferecendo longevidade, segurança e uma alternativa valiosa para os produtores, com controle eficaz de plantas daninhas de folha estreita. De acordo com a BASF, o Sistema Provisia® não substitui o Sistema Clearfield®. Pelo contrário, trabalha em conjunto, fortalecendo o manejo de plantas daninhas e estendendo a vida útil das tecnologias para cultivo de arroz no limpo. Essa abordagem, juntamente com a prática de rotação de culturas, são a base do sistema produtivo proposto pela fabricante.
Inovação que Impulsiona a Produtividade e a Qualidade
O Sistema Provisia® é fruto da combinação de tecnologia de manejo de plantas daninhas de díficil controle com inovações genéticas nas sementes, proporcionando avanços significativos em produtividade e qualidade dos grãos.
“É aí que entra a tecnologia Provisia®, que atua nas das plantas daninhas resistentes. No contexto atual da lavoura de arroz, é vital utilizar essas tecnologias dentro do processo de rotação de culturas, que é a introdução da soja. Dessa forma, usando a tecnologia Provisia® e o Clearfield®, teremos a longevidade desses sistemas por muito mais tempo”, indica o gerente de Marketing de Sementes de Arroz da BASF.
A estratégia de combinar duas tecnologias com a rotação de culturas em ciclos de três, quatro ou cinco anos, conhecida como “mandala”, promete sucesso no longo prazo para os agricultores. Essa abordagem permitirá um gerenciamento eficaz da produtividade e do controle de plantas daninhas, além de uma gestão mais intensiva, aproveitando as ferramentas digitais disponíveis. “Então é muito importante o bom manejo e entender que as tecnologias são diferentes e necessitam treinamentos e conhecimentos específicos para cada uma delas. E, da mesma forma, a soja, como rotação de cultura, vai necessitar também essa evolução em conhecimento, para que ela possa entregar também uma lavoura limpa. Esses são pilares extremamente importantes”, indica Guma.
AGROLINK