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Durante sua segunda passagem como técnico do São Paulo, Rogério Ceni seguia um ritual: todo dia, depois do treino, ele passava na sala dos diretores do clube. Às vezes era uma conversa curta, às vezes longa. Em alguns momentos, mostrava preocupação. Em outros, estava feliz com o desempenho do time. Servia de desabafo ou para falar sobre algum jogador. Ele manteve esse hábito até o fim de sua trajetória no clube.
“Esse ritual de passar na nossa sala no fim do dia era a demonstração, para mim, do nível de comprometimento dele”, resume Rui Costa em entrevista ao Estadão. No São Paulo desde janeiro de 2021, o diretor-executivo era um dos dirigentes que ouviam e falavam com Ceni todos os dias.
“O Rogério é, seguramente, um dos grandes profissionais com quem trabalhei”, define o diretor, que já esteve ao lado de Luiz Felipe Scolari, Renato Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo e hoje convive com Dorival Júnior no Morumbi.
Rui Costa diz que Ceni foi correto em todo o período que conviveram juntos e, ainda que muitos digam o contrário, o técnico respeitou a hierarquia e não tinha o desejo de se envolver na gestão do São Paulo, apenas na administração do elenco.
msn