No mercado do Rio Grande do Sul, a semana da soja começa com novas altas do dólar, com negócios melhorando, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No porto paranaense, as cotações indicadas foram de R$ 146,30 para entrega em julho, com pagamento em 29/07, e R$ 147,80 para entrega em agosto, com pagamento no final desse mês. No interior do estado, os preços seguiram as referências de cada praça: R$ 139,00 em Cruz Alta e Passo Fundo, R$ 138,50 em Ijuí, e R$ 138,00 em Santa Rosa/São Luiz, todos com pagamento em 30/07”, comenta.
Em Santa Catarina o cenário segue o mesmo, com volumes da mão para a boca. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam manutenção, todas as regiões estão reagindo mais ou menos igual, poucos volumes estão sendo escoados, dando prioridade a níveis de manutenção, mas sempre com alguns negócios ocorrendo nas altas, de forma a especular o mercado”, completa.
Boas valorizações de preços no Paraná, onde os negócios se agitam um pouco. “Soja encerra o dia em excelente alta e dessa vez o produtor decidiu se agitar um pouco e efetuar alguns negócios. Os volumes não foram precisados, mas tivemos a confirmação de que foram acima da média para o período. Parte dessa nova força obtida pelo mercado vem também de uma disparada do óleo de soja. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 138,00 (+4,00) por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.
Os preços estão evoluindo no Mato Grosso do Sul, onde os negócios retornam também. “Vemos basicamente a mesma situação do Paraná, preços evoluem levemente e mais negócios sendo efetuados em forma de especulação. Hoje vimos uma boa evolução também no óleo, o que motivou um pouco de negócios, estima-se 20.000 toneladas negociadas. A soja em si, por sua vez, acabou evoluindo aproximadamente 1% diante de leve recuo do dólar”, informa.
Evolução expressiva de preços no Mato Grosso. “Mas hoje vemos uma leve melhora, com mais volumes sendo escoados diante de um mercado mais animado com as novas altas. Apesar disso, ainda vemos que o foco não está no mercado brasileiro, mas ainda no mercado americano onde os traders se atentam ao clima”, conclui.
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