No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul os preços se dividiram e os negócios seguiram fracos no encerramento da última semana, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado local, hoje foram cotados R$ 128,50 para entrega em agosto/setembro, com pagamento em 16/09. No interior, os preços seguiram as cotações de cada praça, sendo R$ 124,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí – pagamento em 16/09, na fábrica, R$ 121,00 em Santa Rosa e São Luiz – pagamento em 16/09, na fábrica. Em Panambi, os preços permaneceram em R$ 112,00 a saca, para o produtor”, comenta.
Os preços e os negócios se encontram parados em Santa Catarina. “Negócios seguem parados tal como os preços. Está bastante difícil comentar o mercado em virtude da falta de expressão dos produtores. De forma geral, pode-se afirmar que durante a semana, alguns negócios ocorrem, volumes entre 1 e 5 milhões de toneladas, após as baixas iniciais, esse cenário perdurou por todo o dia. O preço no porto foi de R$ 124,00, Chapecó a R$ 117,00”, completa.
Enquanto isso, os preços subiram levemente no Paraná, mas os negócios não mudaram. “Pode-se dizer que é uma tentativa de segurar os preços controlando a oferta, mas também uma torcida por preços melhores que podem não vir. Paranaguá vai a R$ 130,00 (+2,00). No interior, em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 119,00 (+1,00) por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.
No Mato Grosso do Sul, os preços e os negócios também estão parados. “Sabe-se que o produtor segura tudo o que pode, se alguma coisa é vendida, é apenas o estritamente necessário. Aguardamos por mais notícias, mas por toda essa semana o mercado de soja apenas se deteriorou. Dourados R$ 121,00. Campo Grande: R$ 121,00. Maracaju: R$ 119,00”, informa.
Mais um dia ruim no Mato Grosso. “Essa situação de baixa atividade, que já era verdade na semana passada, continua vigente atualmente. As oportunidades parecem estar escassas, com os agentes aguardando por melhores condições de mercado, que, no entanto, podem não se concretizar tão cedo”, conclui.
batanews