O mercado brasileiro de soja teve um dia travado. As quedas de Chicago e do dólar pressionaram para baixo os preços domésticos. Assim, quase não foram registrados negócios no Brasil.
Na semana, alguns dias tiveram melhores vendas, em momentos quando o câmbio era mais favorável. Analistas de Safras & Mercado estimam o movimento de 400 mil a 600 mil toneladas no período.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira (6) com preços em forte baixa.
As indicações de clima favorável para o desenvolvimento da colheita nos Estados Unidos pressionaram o mercado, determinando que os contratos encerrassem a semana no território negativo.
Além do cenário fundamental negativo, o mercado foi pressionado boa parte do dia pelo clima de maior aversão ao risco no financeiro. Os investidores buscam investimentos mais seguros, preocupados com a economia global.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 14,75 centavos ou 1,15% a US$ 12,66 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,84 1/2 por bushel, perda de 14,00 centavos de dólar, ou 1,07%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 5,10 ou 1,35% a US$ 372,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 55,35 centavos de dólar, com alta de 0,07 centavo ou 0,12%.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,12%, sendo negociado a R$ 5,1613 para venda e a R$ 5,1593 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1458 e a máxima de R$ 5,2204. Na semana, a moeda teve valorização de 2,68%.
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