De acordo com informações da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago encerrou a quinta-feira em baixa, influenciada por ajustes pré-WASDE e expectativas climáticas no Brasil. O contrato de soja para novembro de 2024, que serve de referência para a safra brasileira, caiu -0,54%, ou $ -5,50 cents/bushel, fechando a $ 1014,75.
Já o contrato de janeiro de 2025 registrou queda de -0,53%, ou $ -5,50 cents/bushel, finalizando a $ 1031,50. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,59%, a $ 316,1/ton curta, enquanto o óleo de soja para dezembro subiu 1,63%, encerrando a $ 43,76/libra-peso.
A baixa observada nas cotações de soja se deve, principalmente, às previsões de chuvas no Centro-Oeste do Brasil, região onde o plantio tem sofrido atrasos devido à seca. Daniel Flynn, do Price Futures Group, destacou que as chuvas devem alcançar áreas centrais do país, o que pode favorecer o avanço das plantações. Além disso, o clima favorável ao rápido progresso da colheita nos Estados Unidos também contribuiu para a queda nos preços, especialmente em um dia de ajustes antes da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA.
Outro fator relevante foi o relatório semanal de vendas para exportação, que, apesar de estar dentro das expectativas de mercado, apresentou uma queda de -12,41% em relação ao período anterior. Essa redução contribuiu para a pressão negativa sobre os preços da commodity.
Em relação ao relatório WASDE, que será publicado pelo USDA, as expectativas do mercado apontam para uma leve redução na produção e nos estoques finais de soja americana. A média das estimativas privadas prevê uma produção de 124,40 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, ligeiramente abaixo das 124,81 milhões indicadas em setembro. Os estoques finais estão estimados em 14,86 milhões de toneladas, também inferiores aos 14,97 milhões registrados no último relatório oficial.
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