Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta mesma época do ano passado, produtores de milho em Goiás já haviam semeado cerca de 25% da área total prevista. Neste ano, entretanto, os trabalhos em campo ainda não foram iniciados, justamente pela ausência de chuvas mais volumosas, que garantam o desenvolvimento inicial do cereal.
O grande problema do Centro-Oeste, de forma geral, tem sido as temperaturas elevadas, muitas vezes ultrapassando 40 ºC. Isso contribui para o ressecamento do solo, visto que as chuvas não têm sido volumosas e ocorrido de forma mal distribuída.
A previsão é de que chuvas mais bem distribuídas e com um bom volume (50 mm, pelo menos) ocorram na primeira semana de novembro em Goiás. As pancadas virão em decorrência do avanço de uma nova frente fria, advinda de um ciclone extratropical que irá se formar na costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina na próxima segunda-feira (30).
BATANEWS