O trabalho do Palmeiras para encarar a altitude de La Paz, na Bolívia, na quinta-feira, às 19h (de Brasília), pela Conmebol Libertadores, tem sido cauteloso, com adaptação mental e biomecânica para compensar os efeitos dos mais de 3.600 metros acima do nível do mar.
Nos últimos dias, os médicos do clube têm feito baterias de avaliações nos atletas e passado detalhes do que pode diminuir o cansaço e manter o fôlego durante os 90 minutos contra o Bolívar.
Uma das principais questões é a dosagem de esforço. Os profissionais do Palmeiras acreditam que a adaptação mental para correr de forma diferente e até se esforçar em momentos oportunos podem ser os diferenciais para sair com um bom desempenho.
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O clube também tem monitorado a saturação de oxigênio dos jogadores para poder identificar aqueles que tem maior dificuldade de adaptação a essa adversidade. Essa questão pode ser primordial para o técnico Abel Ferreira escolher os titulares do duelo.
Aqueles com maior propensão a problemas com a altitude podem receber medicamentos específicos e ter uma alimentação e hidratação diferenciadas.
Para que os atletas tenham mais tempo de contato com o ar rarefeito, o Palmeiras viajou na tarde desta terça-feira para La Paz e vai treinar lá nesta quarta, às 16h (de Brasília), no estádio do The Strongest, próximo ao hotel do clube.
Na última vez que Abel Ferreira foi a La Paz, o Verdão foi derrotado pelo próprio Bolívar, em 2023, mas levou a campo um time reserva.
Nesta quinta-feira, porém, os principais titulares devem estar em campo. A grande expectativa é de que Paulinho comece atuando pela primeira vez desde que retornou de lesão. Ele foi preservado da vitória contra o Fortaleza, no último final de semana, e volta a ficar à disposição.