O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a indicar ser um pré-candidato à Presidência da República em 2026.
Segundo o mineiro, governadores de centro-direita têm discutido possibilidades para as eleições nacionais, mas uma decisão ainda depende de pesquisas eleitorais e movimentações políticas.
“Nós, governadores de centro-direita, temos conversado muito, nos aproximado, e, no que depender de mim, estarei apoiando o nome que o grupo vier a analisar como o mais viável […] Vou participar e se o melhor nome for o meu, eu serei candidato’, disse em live do Ranking dos Políticos no Instagram, transmitida na última terça-feira 2.
Essa não é a primeira vez em que Zema se voluntariou para concorrer nas eleições nacionais. Na semana passada, por exemplo, ele afirmou que poderia ser o escolhido para ocupar a cadeira de vice em uma aliança da centro-direita.
Apesar das declarações, os números jogam contra a vontade de Zema.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, encomendada pelo Partido Progressistas, apontou que o governador mineiro é um dos candidatos da direita com a menor probabilidade de vencer uma disputa contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na simulação, o petista seria eleito com 44,5% dos votos, enquanto o mineiro alcançaria apenas 34,6% dos votos.
Com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a direita tem passado por disputas internas para emplacar outro nome para a disputa presidencial.
Nomes como o de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador em São Paulo, e Ronaldo Caiado (União), governador do Goiás, estão em posições mais favoráveis do que a do político do Novo. Antes dele, ainda aparecem listados a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e até o vereador Carlos Bolsonaro (PL).
Zema, vale ainda lembrar, já foi citado como um traidor por bolsonaristas mais radicais.
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