Vivemos imersos em um sistema econômico que, por décadas, promoveu a ideia de que o crescimento econômico contínuo seria a chave para o progresso humano. O mantra do “crescimento”, amplamente adotado pelo mercado financeiro, ignorou deliberadamente os limites impostos pelo planeta e as consequências sociais de uma economia que coloca o lucro acima de tudo. Essa visão míope se baseia na crença de que os recursos naturais e humanos são infinitos ou, pelo menos, suficientemente disponíveis para alimentar um sistema que valoriza o curto prazo em detrimento da sustentabilidade a longo prazo.